Manutenção do apoio, sempre existente, da ANA ao FNCBH;
Inclusão e apoio da ANA no ENCOB, além da participação efetiva da Presidente Christianne Dias Ferreira;
Apoio da ANA para estruturação material e logística da Coordenação e Secretaria do FNCBH;
Criação de uma agenda permanente entre a ANA e o FNCBH;
Blog
Na sessão, uma Frente Parlamentar foi lançada e o Fórum Nacional de CBH reforçou a importância de se envolver os Comitês de Bacias nas discussões referentes aos recursos hídricos.
A Câmara dos Deputados, em comemoração ao Dia Mundial da Água, realizou em homenagem ao Dia Mundial das Águas, uma sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães, no dia 16 de março. Na ocasião, foi lançada a Frente Parlamentar de Revitalização dos Rios Brasileiros.
A Frente Parlamentar tem o objetivo de promover ações legislativas concretas e estimular medidas para revitalizar os rios do Brasil. O instrumento fomentará, ainda, a análise ambiental estratégica; o zoneamento ecológico-econômico e o adequado ordenamento territorial; promoverá a integração das diversas políticas setoriais nos três níveis de governo (União, Estados e Municípios); e a institucionalização das sub-bacias hidrográficas como unidades de planejamento dos entes federados.
O presidente do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (FNCBH), Hideraldo Buch, participou da solenidade. Para Buch, é fundamental envolver os organismos de bacias nas discussões. “Durante o evento, solicitei ao Presidente da Frente Parlamentar que em todas as audiências públicas, que acontecerão por todo Brasil, o FNCBH seja convidado, já que os Comitês de Bacias estão na ponta e conhecem os problemas dos nossos rios.
No evento, também estava presente o Coordenador do Fórum Mineiro de CBHs, Marcus Polignano, que cobrou dos políticos mais responsabilidade com os nossos rios, e que os recursos gerados pela cobrança, que é de implementação de projetos ambientais na bacia hidrográfica, sejam de fato dos CBHs. O Presidente do CBH Baixo Rio Grande (GD-8) e membro do Colegiado Coordenador do FNCBH, representando o Comitê Federal do Grande, Marco Túlio Machado Borges Prata.
Matéria produzida por Priscila Rocha
Diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, discursa na abertura da Oficina.
Agência Nacional de Águas (ANA) e a Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) promoveram a Oficina de Integração dos Organismos de Bacias Hidrográficas da América Latina, em Brasília. O objetivo foi o de estimular a construção de um espaço de debate e um intercâmbio de experiências sobre a gestão das águas no continente. O evento (de 22 a 24 de novembro) promoveu a integração e a cooperação entre os países latino-americanos para participação no 8º Fórum Mundial da Água, que vai acontecer na capital federal em março de 2018.
O encontro foi aberto pelo diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu; o presidente da REBOB, Lupércio Ziroldo; o secretário geral da Rede Internacional de Organismos de Bacia (RIOB), Jean-François Donzier; a assistente de programas sênior da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Juliana Proite; e o diretor presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), João Fernandes da Silva.
Presidente da REBOB, Lupércio Ziroldo, é também o responsável pelo Fórum Cidadão, um espaço dentro do 8º Fórum Mundial da Água para participação da sociedade civil.
Fechando a Oficina, houve apresentação sobre a participação dos organismos de bacia da América Latina no 8º Fórum Mundial da Água. Falaram sobre o tema o superintendente de Apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos da ANA, Humberto Gonçalves, e três integrantes do Fórum Cidadão do evento internacional: Lupércio Ziroldo, Taciana Leme e Suraya Modaelli.
O que são os Comitês de Bacias Hidrográficas?
Os Comitês de Bacias Hidrográficas são organismos colegiados com composição diversificada e democrática que contribuem para que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão.
As principais competências desses colegiados são: aprovar o plano de recursos hídricos da bacia; arbitrar conflitos pelo uso da água, em primeira instância administrativa; estabelecer mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da água. Atualmente há mais de 200 comitês de bacias em funcionamento no País.
Fórum Mundial da Água
Maior evento do mundo sobre recursos hídricos, o 8º Fórum Mundial da Água, vai reunir mais de 40 mil pessoas de mais de 100 países entre os dias 18 e 23 de março de 2018, em Brasília. As atividades acontecerão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional Mané Garrincha. As inscrições para o Fórum já estão abertas.
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA
Compartilhe o que sua ONG, Startup, empresa ou você mesmo tenha desenvolvido.
Inscreva seu projeto no site até o dia 22 de dezembro de 2017.
https://goo.gl/K7YC8J
As 60 melhores propostas serão expostas no Mercado de Soluções durante o 8º Fórum Mundial da Água.
O mundo precisa conhecer a sua solução.
Participe!
A ferramenta, capaz de avaliar as bacias hidrográficas brasileiras, mapeia também 400 das maiores bacias hidrográficas do planeta.
A ferramenta lançada pela WWF é totalmente digital e está apta a mapear mais de 400 bacias hidrográficas no mundo.
Lançada a Ferramenta de Risco Hídrico (Water Risk Filter em inglês - WRF) no Brasil. Desenvolvida pela Rede WWF e pela instituição alemã de desenvolvimento DEG, a ferramenta apresenta o mapa do País apontando o risco hídrico de cada bacia hidrográfica de acordo com o tipo de utilização da água.
Gratuita e 100% digital, pode ser acessada aqui ou no seguinte endereço eletrônico: http://waterriskfilter.panda.org/EN/Maps#region/6
A ferramenta pode ser utilizada por empresas, governos e quaisquer instituições que precisem gerenciar de forma sustentável a água. Também fornece orientações sobre o que fazer promovendo a mitigação dos riscos mapeados e apontando para o uso sustentável da água.
A inovadora Ferramenta de Risco Hídrico já foi utilizada por mais de 1.500 organizações de 32 setores da indústria. A ferramenta consegue mapear mais de 400 das maiores bacias hidrográficas do globo.
São mais de 100 indicadores que cruzam os dados de uma grande database e que ajudam as instituições a boas tomadas de decisão. O programa possui adaptações específicas para alguns setores da indústria e está sendo ampliado com dados de alta resolução para cada país. Do ponto de vista do agronegócio, por exemplo, é possível analisar centenas de commodities por meio da WRF. E não somente o diagnóstico é apresentado, mas também centenas de opções de mitigação de risco hídrico!
Segundo a Organização das Nações Unidas, o planeta enfrentará um déficit de água de 40% em 2030; o Fórum Econômico Mundial lista a água como um dos maiores riscos globais nos próximos seis anos. O Brasil está entre os 10 primeiros países a lançar seu mapa de Ferramenta de Risco Hídrico.
O projeto está sendo desenvolvido na China. Sustentabilidade, ar limpo e autossuficiência energética serão características da cidade floresta, que deverá produzir, em um ano, 900 toneladas de oxigênio.
A “cidade floresta” receberá cerca de 40 mil árvores.
A primeira "cidade floresta" da China, e do mundo, está em construção. A nova metrópole verde deve ficar em Liuzhou e acomodar cerca de 30 mil pessoas, com casas, hotéis, escritórios, hospitais, escolas e tudo aquilo que uma cidade tradicional precisa. O ousado plano é inspirado, entre outros projetos, na "floresta vertical”, em Milão
A cidade está sendo programada para ter autossuficiência energética.
Financiado pelo setor de planejamento urbano de Liuzhou, o projeto não levará mais de três anos para ser construído e já tem inauguração prevista para 2020. Ocupando um terreno de 175 hectares, a cidade estará ao longo do rio Liujiang e será conectada a Liuzhou com uma linha ferroviária de alta velocidade. A nova cidade leva assinatura do arquiteto italiano Stefano Boeri.
Diminuir a poluição e refrescar o ambiente; é o que se espera da floresta em forma de cidade. Ou vice-versa.
No total, a "cidade da floresta" receberá 40 mil árvores e quase um milhão de plantas de mais de 100 espécies diferentes. Vegetação que ao ser colocada sobre as fachadas de todos os edifícios não só embelezam o projeto mas, automaticamente, melhoram a qualidade do ar, diminuem a temperatura média e criam barreiras naturais contra os ruídos.
A expectativa é que a "cidade floresta" seja capaz de produzir, em um ano, aproximadamente 900 toneladas de oxigênio, além absorver quase 10 mil toneladas de dióxido de carbono e 57 toneladas de poluentes. O projeto ainda contribuirá para a biodiversidade da região, gerando habitats para aves, insetos e pequenos animais.
Segundo o escritório de Stefano: "Pela primeira vez na China e no mundo, um complexo urbano combinará o desafio da auto-suficiência energética e do uso de energia renovável com o de aumentar a biodiversidade e efetivamente reduzir a poluição do ar - o que é realmente crítico para a atual China".
Fonte: Casa Vogue
CBHs do Rio Doce marcam presença no encontro e dividem experiências relacionadas à gestão das águas
A décima nona edição do Encontro Nacional de Comitês de Bacia Hidrográfica, o ENCOB, foi realizada entre os dias 7 e 11 de novembro, em Aracaju/SE, e teve como tema principal o fortalecimento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH). Conselheiros do CBH-Doce e dos CBHs afluentes dos rios Piranga, Santo Antônio, Suaçuí, Caratinga, Manhuaçu, Guandu, Santa Joana, Santa Maria do Doce, Pontões e Lagoas do Rio Doce e Barra Seca e Foz do Rio Doce marcaram presença no evento, que teve em sua programação oficinas, cursos e palestras, que proporcionaram trocas de experiências entre representantes de diferentes partes do país, além da capacitação de conselheiros em diversos temas relacionados à gestão das águas.
Bacia do Rio Doce é destaque!
Quem passou pelo XIX Encob pode conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelos Comitês da Bacia do Rio Doce, através do estande dos CBHs. Posicionado de maneira estratégica, o estande e as peças institucionais do colegiado foram alvo de elogio. Conselheiros de comitês de todo o Brasil dividirão o sucesso das ações desenvolvidas na Bacia do Rio Doce, através de nossos materiais de divulgação, amplamente distribuídos no encontro.
Ney Murtha é homenageado em cerimônia de abertura
O ex-presidente do CBH-Doce, Leonardo Deptulski, conduziu, durante a cerimônia de abertura do ENCOB, uma emocionada homenagem a Ney Murtha, falecido em outubro de 2017, durante um acidente em um voo de parapente, no Ceará. Murtha atuou, na Agência Nacional de Águas, como coordenador de Instâncias Colegiadas do SINGREH e participou ativamente da criação dos Comitês da Bacia do Rio Doce e da implantação dos instrumentos previstos na Política Nacional de Recursos Hídricos na área de atuação dos CBHs do Doce.
Fonte: CBH-Doce
Diretora Gisela Forattini abre a Oficina
De 31 de outubro a 1º de novembro, em Brasília, a Agência Nacional de Águas (ANA) realiza a Oficina sobre o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), cujo objetivo é apresentar a ferramenta aos técnicos dos órgãos gestores estaduais e distrital de recursos hídricos. Esta capacitação também visa a capacitar os profissionais na navegação e aquisição de informações do portal e seus subsistemas, na construção de mapas interativos e metadados geoespaciais e na elaboração de mapas temáticos a partir das informações do SNIRH.
A diretora da Área de Planejamento da ANA, Gisela Forattini, abre a programação da Oficina. Em seguida, será apresentada uma visão geral do SNIRH em aspectos gerais, como a gestão da informação e os dados do relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, contidos na ferramenta.
Ainda no primeiro dia, especialistas da ANA apresentam a infraestrutura de Tecnologia da Informação do Sistema, a navegação e aquisição de informações nos mapas interativos do Portal SNIRH, o acesso aos dados dos sistemas vinculados ao Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos e a construção de mapas interativos na ferramenta.
O segundo dia da capacitação começa com uma apresentação sobre aplicações da utilização da Base Hidrográfica Ottocodificada para a gestão e o planejamento de recursos hídricos. Na sequência há uma apresentação sobre bases de dados e metadados espaciais e outra sobre a criação e edição de metadados. A elaboração de mapas temáticos a partir de informações do SNIRH é o tema que encerra a Oficina.
Participam desta primeira turma técnicos da Agência Pernambucana de Água e Clima (APAC), do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA), da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.
Nestes mesmos moldes, a ANA receberá mais duas turmas para participar da capacitação. Uma delas será em 9 e 10 de novembro e a outra será em 16 e 17 de novembro.
O SNIRH
O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (www.snirh.gov.br) consolida nacionalmente informações sobre a situação das águas do Brasil, como o nível dos reservatórios e dos açudes, a vazão dos rios e a qualidade das águas. A ferramenta também reúne informações sobre os usuários dessas águas, ou seja, sistemas de abastecimento urbano, irrigantes, indústrias. Sendo assim, o SNIRH permite saber quanta água está disponível, em que qualidade e qual é o uso que está sendo feito, informações utilizadas para gestão de recursos hídricos. O Sistema também é um dos instrumentos de gestão definidos pela Política Nacional de Recursos Hídricos.
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA
A irrigação na agricultura ajuda a garantir alimentos e a preservar as safras em épocas de seca.
A ANA (Agência Nacional de Águas) divulgou atlas da irrigação no Brasil. O país está entre os que mais pratica agricultura irrigada. Mesmo assim, a área irrigada representa apenas 20% da área potencial para a atividade.
O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, mostra estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com o Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada, atualmente o país tem 6,95 milhões de hectares (Mha) que produzem alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A pesquisa mostra ainda que o número representa apenas 20% da área potencial para a atividade.
De acordo com o levantamento, a Região Sudeste apresenta 2.709.342 hectares (ha) irrigados; a Sul, 1.696.233; a Norte, 194.002 ha; a Nordeste, 1.171.159; e a Centro-Oeste, 1.183.974. O estudo da ANA destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país: por superfície, subterrânea, por aspersão e localizada, especialmente usadas no agronegócio.
Conforme a ANA, o atlas ajuda no dimensionamento e nas estimativas de demandas da água, auxiliando na elaboração dos planos de Recursos Hídricos, nos estudos de Bacias Críticas e de demandas de Água. A pesquisa “é de fundamental importância para a estimativa de uso da água e para a atualização dos balanços hídricos, subsidiando a tomada de decisão e as análises de risco com vistas à segurança da agricultura irrigada e à garantia dos usos múltiplos da água”, destaca a ANA.
O levantamento reafirma a necessidade do uso da irrigação, especialmente em regiões afetadas pela escassez contínua de água, como no Semiárido. "Uma parte importante da agricultura só se viabiliza mediante a aplicação artificial de água. Em regiões afetadas por escassez em períodos específicos do ano, como na região central do país (entre maio e setembro), diversas culturas viabilizam-se apenas com a aplicação suplementar de água nesses meses, embora a produção possa ocorrer normalmente no período chuvoso”, acrescenta o estudo.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os líderes mundiais são a China e a Índia, com cerca de 70 milhões de hectares cada, seguidos dos Estados Unidos (26,7 Mha), do Paquistão (20,0 Mha) e Irã (8,7 Mha). O Brasil aparece no grupo de países que têm área entre 4 e 7 Mha, que inclui a Tailândia, o México, a Indonésia, Turquia, Bangladesh, o Vietnã, Uzbequistão, a Itália e Espanha.
Fonte: Agência Brasil
A Fundação Banco do Brasil e a ONG WWF- Brasil assinaram convênio para melhorar a oferta de água no Cerrado, região considerada o “berço das águas” do Brasil.
Iniciativa abrange bacias dos rios Pipiripau e Descoberto (DF), Guariroba (MS) e Peruaçu (MG), e ajudará a minimizar os efeitos negativos sobre as águas do cerrado.
O projeto "Recuperação Florestal e Implantação de Tecnologias Sociais nas Microbacias" vai priorizar ações nas microbacias do Pipiripau e Descoberto (DF), Guariroba (MS) e Peruaçu (MG). As cidades abrangidas são Brasília, Sobradinho e Planaltina, no Distrito Federal, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O projeto pretende contribuir para segurança hídrica dos moradores e agricultores da região. De forma direta e indireta, o projeto irá beneficiar cerca 2,4 milhões de pessoas, com envolvimento de cerca de 1,3 mil produtores rurais das bacias atingidas.
O Cerrado abriga as nascentes que alimentam seis das oito grandes bacias hidrográficas brasileiras: Amazônica; de Tocantins; do Atlântico Norte/Nordeste; do Rio São Francisco; do Atlântico Leste e do Paraná/Paraguai, incluindo as águas que escoam para o Pantanal.
As ações preveem a recuperação de 164 hectares de vegetação nativa, por meio do plantio direto de mudas e implantação de sistemas agroflorestais (SAF); a implantação de 230 cisternas de captação de água da chuva para consumo doméstico; a regularização ambiental de 43 propriedades para receber Pagamentos por Serviços Ambientais; a capacitação de 140 pessoas na condução de projetos de recuperação florestal. Serão investidos R$ 4,8 milhões da Fundação BB e meio milhão de reais do WWF-Brasil, com o total de R$ 5,3 milhões.
Ações previstas
Parcerias
Desde 2010, a Fundação Banco do Brasil e parceiros estão engajados na conservação dos recursos hídricos em sete microbacias hidrográficas brasileiras – Longá (PI), Santa Rosa (AC), Tietê-Jacaré (SP), Cancã-Moinho (SP), Pipiripau (DF), Guariroba (MS) e Peruaçu (MG).
No período de 2010 a 2015, entre as ações realizadas estão a recuperação de 684 hectares de vegetação nativa, a construção de 897 cisternas para consumo básico e produção de alimentos, a implantação de 370 fossas, o plantio de um milhão de mudas e Pagamentos por Serviços Ambientais a 125 produtores rurais.
Fonte: Fundação BB
Premiação vale para micro, pequenas e médias empresas que mostrarem ações inovadoras na redução de seu consumo hídrico
A Cervejaria Ambev vai premiar, no fim deste ano, micro, pequenas e médias empresas que apresentarem ações inovadoras na redução do próprio consumo de água. A companhia disponibilizará prêmios no montante de R$ 50 mil. Vale destacar que apenas empresas participantes do Sistema de Autoavaliação de Eficácia (SAVEh), plataformas on-line gratuitas podem concorrer.
Serão dois prêmios em disputa no SAVEh. O primeiro é o Fundo Desafio SAVEh, no com premiação de R$ 5 mil para empresas que alcançarem a implementação de 80% das ações que foram planejadas para este ano, por meio da plataforma, e que apresentarem as melhores ações de gestão da água para 2018.
O segundo é o Prêmio SAVEh 2017, que reconhecerá cinco empresas que apresentarem boas práticas em melhorias hídricas e que tenham sido inspiradas pela utilização do sistema. Todas as iniciativas serão filmadas e apresentadas em espaços do Fórum Mundial da Água 2018.
Um prêmio de R$ 45 mil será dividido entre as três primeiras, como incentivo para aplicar novas ações de eficiência hídrica. Os prêmios serão de R$ 20 mil, R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
O que é o SAVEh
O SAVEh é um sistema de auto avaliação do consumo de água e foi criado para micro e pequenas empresas. Com ele, as empresas são auxiliadas na redução do consumo em seu processo produtivo, preservando os recursos e gerando redução de custos. Valores que, ao fim de um ano, podem ajudar no orçamento. A plataforma foi idealizada pela Ambev, em parceria com a Fundação Avina.
A iniciativa é um complemento ao compromisso que a cervejaria assumiu no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne empresas comprometidas com o problema da escassez de água e da falta de saneamento em todo o mundo.
Fonte: Jornal Estado de Minas
Cinco melhores filmes receberão prêmio de US$ 400 cada um. Este é mais uma ação do Fórum Cidadão, um braço do Fórum Mundial da Água, que acontece em 2018 em Brasília.
Os filmes devem ter recursos hídricos como tema.
As inscrições agora vão até o dia 03 de dezembro de 2017.
No 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março, haverá um espaço dedicado a filmes produzidos por comunidades ao redor do Brasil e do mundo que tenham como tema o compartilhamento de recursos hídricos.
As inscrições são gratuitas e o prazo, que terminaria neste mês, foi prorrogado até 3 de dezembro. Para se cadastrar o candidato deve preencher o formulário específico e enviar o link com a obra para o Filmambiente Festival, uma competição na categoria “A Voz dos Cidadãos”.
Um júri internacional vai indicar os cinco melhores curtas, que receberão prêmios de US$ 400 cada um (cerca de R$ 1.270 no câmbio atual). Os vencedores serão divulgados em uma cerimônia durante o Fórum. A lista de filmes selecionados será anunciada ainda em dezembro.
A ideia é que o cidadão possa encaminhar filmes de até 4 minutos com experiências que envolvam o tema água. A participação é aberta a qualquer pessoa com apelo especial a jovens, mulheres, indígenas ou povos tradicionais.
Os trabalhos devem focar boas práticas e novas ideias, soluções encontradas, problemas resolvidos e outras questões relacionadas à água ou à falta dela.
Caso o filme não seja em português ou inglês, é preciso haver legendas em um desses idiomas. As produções serão exibidas antes das sessões temáticas programadas para o Fórum.
Fonte: Agência Brasília
Dar visibilidade a experiências comunitárias e sociais que ofereçam soluções capazes de enfrentar os desafios globais em relação à água. Esse é o objetivo da próxima chamada pública do Processo Fórum Cidadão, que vai abrir inscrições para exposição de trabalhos sociais inovadores na temática hídrica. As candidaturas poderão ser feitas por um formulário online, disponível no site do Fórum a partir de 4 de novembro.
Serão escolhidas 60 iniciativas para compor gratuitamente o “Mercado de Soluções”, um espaço dento da Vila Cidadã do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece entre 18 e 23 de março, em Brasília. A área será de livre acesso para o público e também contará com programação de arena para os interlocutores, Festival de Cinema, praça de alimentação, praça das fontes, exposições culturais, artísticas e hídricas, além de outras atividades.
Para facilitar a visualização das experiências apresentadas, a Vila Cidadã será montada com base em dois eixos: Soluções baseadas na Natureza, projetadas para trazer mais recursos e processos naturais às cidades e paisagens terrestres e marinhas; e Experiências de base Comunitária, para soluções de problemas da água, envolvendo soluções inovadoras para a gestão hídrica a fim de enfrentar os atuais desafios relacionados à qualidade e à disponibilidade desse recurso.
Inscrições e resultadoAs inscrições poderão ser feitas por um formulário online, que estará disponível no site do Fórum a partir do dia 4 de novembro. Os trabalhos poderão ser inscritos em dois formatos: estandes individuais ou painéis eletrônicos. As propostas deverão ser apresentadas necessariamente em inglês, português ou espanhol. Para saber mais detalhes a respeito da chamada e dos critérios para apresentação de trabalhos, acesse o documento produzido pelo Processo Cidadão, disponível em português e em inglês.
Para os estandes individuais, cada participante será responsável pelo material apresentado em seu espaço e pela apresentação física durante o Fórum. Já os painéis eletrônicos são indicados para os candidatos que não puderem comparecer ao Fórum fisicamente, mas gostariam de mostrar suas iniciativas para pessoas de todo mundo.
As candidaturas serão analisadas pelo Comitê de Avaliação em dezembro de 2017. A seleção levará em conta os seguintes critérios: Coerência – sustentabilidade, tecnologia social e recursos locais; Viabilidade e inovação; e Relevância. O resultado será divulgado em janeiro de 2018, no site do Fórum e nas redes sociais do evento.
Fonte: 8º Fórum Mundial da Água
Diretora da ANA, Gisela Forattini abre evento
Até 27 de outubro, no Hotel Nacional, em Brasília, acontece a Oficina Construindo uma Agenda de Água e Gênero para o Brasil e para a América Latina, promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), pela Parceria Global pela Água (GWP) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Este evento preparatório para o 8º Fórum Mundial da Água visa a delinear ações estratégicas de gênero para a ANA e para o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).
Outro objetivo da Oficina é permitir que a Agência e o Fórum Cidadão do 8º Fórum Mundial da Água possam formular um conjunto de propostas que permitam construir uma agenda de água e gênero para a gestão das águas no Brasil, inspirada também em experiências internacionais. O evento recebe participantes de diversos países latino-americanos, como: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Nicarágua, Panamá e Peru.
Durante a Oficina estão sendo discutidos os passos que devem ser seguidos pela ANA e pelo SINGREH para contemplar o princípio de Dublin – que trata do papel significativo da mulher na provisão, no gerenciamento e na salvaguarda – na Política Nacional de Recursos Hídricos. Também está em pauta a construção da agenda de água e gênero para a gestão de recursos hídricos tanto no Brasil quanto na América Latina como um todo.
Em 25 de outubro, a diretora da Área de Planejamento da ANA, Gisela Forattini abriu o evento. No primeiro dia também aconteceram três apresentações. A holandesa Alice Bouman-Dentener, da empresa DiploriA Soluções em Desenvolvimento Sustentável e integrante do GWP, falou sobre água e gênero no mundo. Com foco na realidade sul-americana a respeito do tema, Aldo Palacios, dirigente do GWP América do Sul, também fez apresentação. Daniela Nogueira, professora da Universidade de Brasília (UnB), abordou a questão da água e gênero no Brasil.
Nesta quinta-feira acontecem três sessões temáticas sobre aprendizados e oportunidades na temática de água e gênero. A primeira considera a realidade de bacias amazônicas; a segunda trata da escassez e comunidades rurais; e a terceira discute indústria, poluição e resíduos. No fechamento do segundo dia da programação, estará em pauta a questão dos cenários para construção de uma proposta de água e gênero para a Política Nacional de Recursos Hídricos: ANA e Comissão do Fórum Cidadão do Fórum Mundial da Água.
Nesta sexta-feira, 27 de outubro, haverá um debate sobre a construção de uma proposta de água e gênero para o Brasil. Na sequência serão apresentados os resultados e recomendações decorrentes das discussões da Oficina. Por fim, está prevista a elaboração de uma proposta de água e gênero para o Fórum Cidadão.
Água e gênero na ANA
Internamente a Agência Nacional de Águas instituiu o Comitê Pró-Equidade de Gênero (CPEG) por meio da Portaria ANA nº 326, de 22 de dezembro de 2016. Cabe ao grupo acompanhar e subsidiar a avaliação e o cumprimento dos objetivos, metas, prioridades e ações definidos no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) dentro da instituição. Além disso, o grupo trabalha para erradicar desigualdades de gênero e formular estratégias em prol da equidade de gênero nas esferas internas da ANA.
Recentemente, entre 4 e 5 de setembro, a ANA realizou o curso presencial Água e Gênero, cujo objetivo foi sensibilizar profissionais do setor de recursos hídricos sobre as assimetrias de gênero no que diz respeito à água.
Fórum Mundial da Água 2018
Em 2018, o Fórum Mundial da Água terá como tema “Compartilhando Água”. O evento será realizado entre 18 e 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A organização do 8º Fórum é realizada pelo governo federal (sendo a ANA uma das organizadoras), pelo Governo de Brasília e pelo Conselho Mundial da Água.
Realizado pelo Conselho Mundial da Água e o país anfitrião, sob a coordenação do governo da cidade-sede, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos com o objetivo de aumentar a importância da água na agenda política dos governos, aprofundar discussões, trocar experiências para os atuais desafios e formular propostas concretas para o setor. As edições anteriores aconteceram em Marraquexe, Marrocos (1997); Haia, Holanda (2000); Quioto, Shiga e Osaka, Japão (2003); Cidade do México, México (2006); Istambul, Turquia (2009); Marselha, França (2012); e Daegu e Gyeongbuk, Coreia do Sul (2015).
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA
Nesta quarta-feira, 25 de outubro, aconteceu a 16ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT-SHQA) do Comitê Interfederativo (CIF) na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília. O grupo, que é coordenado pela diretora da Área de Planejamento da ANA, Gisela Forattini, busca oferecer ao CIF bases técnicas para deliberações relacionadas aos programas previstos no Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), que contém o compromisso da Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton Brasil para realização de programas para recuperação das regiões atingidas pelas consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015.
Depois da abertura da reunião pela diretora Gisela Forattini, aconteceu uma apresentação sobre o Sistema Integrado de Gerenciamento de Ações (SIGA), da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Em seguida, representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (SEAMA) fez apresentação sobre a qualidade da água em Itaúnas (ES). Na apresentação seguinte a Fundação RENOVA abordou a implementação das ações previstas nas diretrizes para repasse de recursos, apoio técnico e capacitação aos municípios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão.
Sobre o programa de melhoria dos sistemas de abastecimento de água, a ANA apresentou um informe do grupo de trabalho (GT) sobre abastecimento, enquanto a SEAMA tratou da finalização da programação de vistoria relacionada à cláusula nº 171 do TTAC. Segundo esta cláusula, a Fundação RENOVA deverá construir sistema alternativos de captação e adução de água nos municípios que tiveram a operação do sistema de abastecimento público inviabilizada pelos rejeitos de mineração decorrentes da ruptura da barragem de Fundão. Também caberá à Fundação melhorar as estações de tratamento de água nesses municípios.
Na sequência, os membros da CT-SHQA discutiram o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS), focado em água e sedimentos e lançado em 21 de julho para acompanhar a qualidade da água da bacia do rio Doce por meio de 36 pontos de monitoramento em Minas Gerais e 21 no Espírito Santo. No fechamento do encontro a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER-MG) apresentou o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP).
O TTAC
O Termo de Transação de Ajustamento de Conduta foi assinado em 2 de março de 2016 por representantes da União, Minas Gerais, Espírito Santo, da Samarco Mineração (responsável pela barragem de Fundão), Vale e BHP Billiton Brasil (ambas controladoras da Samarco). O TTAC contém programas socioambientais e socioeconômicos para reparar, restaurar e reconstruir o meio ambiente e as comunidades impactadas pelo rompimento da barragem em Mariana.
O CIF
O Comitê Interfederativo é composto de representantes dos órgãos ambientais e de administração pública que firmaram o TTAC. O grupo tem entre suas atribuições opinar sobre os planos, programas e projetos, além de sugerir propostas de solução dos impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. Também cabe ao CIF estabelecer canais de participação da sociedade civil.
A bacia do rio Doce
O rio Doce nasce em Minas Gerais, nas Serras da Mantiqueira e do Espinhaço, e percorre 850 quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico, na cidade de Regência (ES). Sua bacia hidrográfica abriga aproximadamente 3,5 milhões de habitantes, distribuídos em 229 municípios (203 mineiros e 26 capixabas), perfazendo um total de 86.715km².
A bacia do rio Doce tem fundamental importância no cenário econômico nacional. Nela está instalado o maior complexo siderúrgico da América Latina, além de grandes empresas de mineração e fornecedoras de celulose – responsáveis por grande parcela das exportações brasileiras de minério de ferro, aço e celulose –, o que confere especial importância aos recursos hídricos da bacia.
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Fonte: ANA - Agência Naciaonal de Águas